ALA-PIVÔ VÊ NO JUBS A OPORTUNIDADE DE CONTINUAR SE DIVERTINDO NO BASQUETEBOL

Ala-pivô vê no JUBs a oportunidade de continuar se divertindo no basquetebol

A idade e as lesões fizeram o camisa 7 da UCDB-MS deixar o esporte profissional e se dedicar à vida acadêmica, mas sem parar de jogar basquete

Por Matheus Asafe – Programa Jovens Jornalistas

Paulista Francisco Tardivo Delben, 34 anos, joga basquete desde os 11. Foto: Be Nice.

Inspirado pelo pai, que jogava na faculdade, e por astros do esporte, como Magic Johnson, Michael Jordan e Oscar Schmidt, o paulista Francisco Tardivo Delben, 34 anos, joga basquete desde os 11. Atualmente, o jogador cursa Administração na UCDB-MS. O esporte universitário foi a forma encontrada por ele de continuar jogando apesar das lesões. “O basquete é um esporte onde você faz muitos amigos e se diverte bastante. É o esporte do meu coração”, ressalta.

Tudo começou na escolinha de base do Colégio Dom Bosco, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. O atleta jogou pelo colégio por sete anos, disputou Campeonatos Brasileiros Escolares e Jogos da Juventude e chegou à Seleção Brasileira sub-15.

Francisco conta que começou a jogar basquete por prazer e por amor ao esporte e sempre teve o sonho de atuar na NBA. “As coisas começaram a ficarem mais sérias, começamos a disputar campeonatos estaduais, brasileiros. Aí eu vi que queria mesmo ser jogador de basquete”, explica. Graças ao esporte, o jogador representou clubes como o Botafogo, do Rio de Janeiro, e as equipes paulistas COC/Ribeirão Preto, Casa Branca, Assis, Araraquara e São José dos Campos, onde encerrou a carreira como atleta profissional.

A carreira de um atleta profissional é rodeada de sacrifícios, rotinas e escolhas difíceis. “As pessoas veem os atletas profissionais e dizem que nós fazemos o que gostamos, então é fácil. Mas não é fácil. Precisamos treinar muito, perdemos eventos de família, amigos”, descreve. Além disso, muitas vezes, as lesões impedem a trajetória dos jogadores. Francisco explica que lesões graves no joelho esquerdo minaram sua carreira. “Eu decidi que ia parar de jogar, voltar a estudar e trabalhar com outra coisa”, relata.

Graças ao esporte, o jogador viajou por quase todos os países da América do Sul e pelo México. O atleta é tetracampeão paulista e campeão brasileiro. Ele também disputou campeonatos sul-americanos e a Copa América de Clubes.

A edição de número 65 do JUBs é a terceira disputada pelo jogador. A experiência do jogador ajuda na organização do time e serve de exemplo aos outros atletas. “Eu converso muito com os outros jogadores. Eu não tenho o pique deles, mas tenho cabeça e tento passar minha experiência e a vivência dentro do esporte”, completa. Apesar da idade, Francisco pretende jogar o JUBs 2018, que acontecerá em Maringá, no Paraná.

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