DO JAPÃO, KARATÊ DESEMBARCA NO JUBS BAHIA

É na Bahia que o karatê faz sua estreia no JUBs Fase Final, mas foi no Japão que começou a história do esporte que, assim como outras artes marciais, busca conciliar a formação desportiva com a cultural, a partir de conceitos defesa pessoal e da evolução pessoal.

“Mãos Vazias”

É este o significado da palavra que dá nome a modalidade. Isso porque o objetivo do karatê é usar de forma eficaz todas as partes do corpo para autodefesa. O treinamento do atleta envolve ainda uma rigorosa disciplina da mente e do corpo, já que perfeição do caráter também é um requisito da modalidade.

A arte consiste em utilizar qualquer parte do corpo – mãos, braços, pernas e pés, por exemplo – como arma. Combates desarmados eram comuns em países do continente asiático, como Índia, China e no Japão. E foi em uma ilha japonesa, Okinawa, que o karatê começou a ser desenvolvido, depois que fidalgos proibiram seus súditos de carregarem armas.

E foi na Universidade que o esporte se popularizou: um mestre da Sociedade Okinawa de Artes Marciais apresentou a modalidade, a pedido do Ministério da Educação do Japão, em março de 1922. A nova arte foi aceita de tal maneira, que passou a ser praticada em várias instituições do país.

Na mesma época, com a liberação do uso de armas de fogo, o karatê começa a ser praticado com enfoque na educação física e fundamentação espiritual. Com a propagação da modalidade, a partir de apresentações públicas nas principais cidades do Japão, mestres do esporte buscavam formar cidadãos úteis a sociedade, conceito que foi difundido mundo a fora com a imigração japonesa para várias nações do mundo.

É comum nas competições o combate simulado, que reformulou algumas regras do karatê para evitar ferimentos graves, com o objetivo de introduzir a modalidade como um esporte competitivo, sem deixar de lado os princípios de técnica, estratégia, controle, honra e lealdade.

NOTÍCIAS RELACIONADAS