ESTADOS UNIDOS E BRASIL VENCEM SUAS FINAIS E LEVAM OURO NO FUTEBOL

Equipe norte-americana vence no naipe masculino enquanto donas da casa levam o ouro no naipe feminino

Por Wesley Sousa

Seleção dos Estados Unidos na premiação Foto: CBDU/ Kaizen Filmes

Brasil e Estados Unidos são, a partir de hoje, as melhores equipes de futebol universitário das Américas. As equipes venceram suas partidas na final e faturaram o ouro da modalidade no I Fisu America Games. A Unip-SP era quem representava o Brasil nas duas finais. Pelo feminino, a equipe de São Paulo enfrentou a Universidad Autónoma de Nuevo León (UANL), do México, e venceu por 3×2.

O time brasileiro abriu o placar com Antônia Silva, aos 41 minutos da primeira etapa. No segundo tempo, logo aos sete minutos, Nájela Souza marcou de pênalti e aumentou a vantagem para 2×0. Logo depois, aos dezoito, Evelyn Silva marcou o terceiro e deu o que parecia para muitos ser os números finais.

Premiação futebol feminino Foto: CBDU/Kaizen Filmes

Porém, com as mudanças do treinador Arturo Machado, a equipe do México passou a jogar mais no ataque. As mudanças começaram a surtir efeito e o México marcou com Yoleth Barrientos aos 34 minutos. Logo depois, aos 43, Jordana Perez marcou e diminuiu o placar para 3×2. Apesar da blitz mexicana nos minutos finais, o time da América do Norte não conseguiu chegar ao gol de empate e a medalha de ouro ficou para o time brasileiro. Nájela Souza, ponta direita do time paulista e autora do segundo gol do Brasil, comentou sobre: “A gente vem trabalhando muito, se dedicando, fazendo o que o treinador pede e isso resultou no título”.

Já pelo futebol masculino, o Brasil não teve a mesma sorte e acabou sendo derrotado pela equipe dos Estados Unidos, representada pela University of Washington, pelo placar mínimo. O gol de Kyle Coffee logo aos nove minutos de jogo deu o título de melhor equipe de futebol masculino das Américas ao time norte americano.

No começo da partida a equipe norte-americana se lançou ao ataque, pressionando os brasileiros na defesa, forçando-os a dar chutões. A bola, que sobrava limpa com a defesa estadunidense, chegava rápido ao ataque pela bem trabalhada transição defesa-ataque do time de Washington, que usava as bolas alçadas na área para tentar aproveitar toda a altura de Scott Menzies, volante americano que se apresentava como elemento surpresa não ataque do time dos EUA. E foi em um desses lances que o gol americano saiu. Depois de cruzamento na área a bola sobrou com Coffee que dominou e bateu no canto direito do goleiro brasileiro.

Logo depois do gol, o time da capital dos Estados Unidos praticamente abdicou de criar jogadas ofensivas e passou a jogar no contra-ataque, explorando a velocidade do atacante Blake Bodily. A equipe brasileira encontrou muita dificuldade em parar o atacante americano, que além de fazer uma boa aparição ofensiva também ajudou sua equipe na defesa.

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