INVICTA, CELSO LISBOA-RJ COMEMORA CAMPANHA NO FUTEBOL 7

Invicta, Celso Lisboa-RJ comemora campanha no Futebol 7

Com goleada, time feminino do Rio conclui a LDU 2017 com quatro vitórias em quatro jogos; UFRN-RN é prata e UFC-CE bronze

Celso Lisboa levanta a taça de ouro da LDU de Futebol 7 2017. Foto: Fotojump

A partida que abriu a manhã deste sábado, 24, aconteceu entre a dona da casa, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), e a carioca Celso Lisboa. Não valia o levantamento da taça, pois as meninas do Rio já haviam conquistado o primeiro lugar – isolado – no campeonato de pontos corridos.

Um encerramento com chave de ouro. No gramado sintético, a excelente atuação da Celso Lisboa não surpreendeu. Enorme superioridade em relação a qualquer oponente da LDU feminina de Futebol 7. Poderia perder o último jogo e, ainda assim, levaria a medalha dourada para casa.

Na segunda etapa, apenas um gol. Os outros seis, todos convertidos no primeiro tempo. Dizem, alguns adeptos à numerologia, que sete é o número da perfeição. Talvez, por isso, as cariocas tenham parado por aí. Sete gols marcados. Nenhum vazamento.

A camisa 10, Fernanda Clara, reconhece que o trabalho em equipe foi decisivo. “Sem as minhas companheiras eu não teria marcado três gols hoje”. E valoriza o resultado conquistado. “Tenho 30 anos e o meu primeiro título numa competição tão grandiosa foi no JUBs, em 2008. Fomos campeãs lá em Maceió. O sabor dessa LDU fica muito especial”.

UFRN-RN x UNB-BR

A UFRN-RN levou a prata. Foto: Fotojump

Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e Universidade de Brasília (UnB) se enfrentaram, em seguida, na partida que fechou o campeonato desta edição da LDU. A medalha de prata já era das norte-rio-grandenses. Ainda assim, ambos os times entraram em campo com vontade de jogar bola.

O primeiro tempo foi pegado. Cinco faltas no total, todas da UnB. De acordo com as regras do society, por pouco não ofereceram um shoot out às adversárias. Não foi fácil segurar o 0 a 0 durante a etapa. A camisa um brasiliense trabalhou duro para manter o seu gol intacto.

O jogo continuou equilibrado, com reais chances de gol para os dois lados da quadra. O resultado, inevitavelmente, viria nos detalhes. Qualquer falha seria decisiva. Num dos ataques da UFRN, a goleira saiu para afastar o perigo. No lance, o chute defensivo acertou, além da bola, a perna da atacante. Cartão amarelo. Ou seja, dois minutos fora. O desespero no rosto das brasilienses era evidente. Aquela falta, na entrada da pequena área, poderia decidir a disputa. Uma jogadora reserva vestiu o colete e se posicionou no gol. O árbitro autorizou a batida. Chute rasteiro, no cantinho direito. Gol do Rio Grande do Norte. Menos de cinco minutos para o apito final.

Completados os dois minutos de punição, a goleira oficial retornou ao centro das traves de Brasília. O time estava afobado. Queria brigar por, pelo menos, um empate. A abertura de espaço apenas favoreceu as oponentes. Defesa incompleta contra um ataque tabelado. Placar ampliado e apito final: 2 a 0 para a UFRN. Maria Clara, autora do primeiro gol, comemora a grande conquista. “A nossa equipe evoluiu a cada jogo. A gente nunca conseguiu um segundo lugar. Ano passado fomos bronze. É a concretização de um trabalho que vem sendo feito, é uma conquista grandiosa”, festeja.

O bronze ficou com a UFC-CE! Foto: Fotojump

A Universidade Federal do Ceará (UFC) levantou a taça de bronze, após o resultado de pontos corridos.

Liga do Desporto Universitário de Futebol 7

A Liga do Desporto Universitário de Futebol 7 é uma realização da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) em parceria com a Federação Universitária Mineira de Esportes (FUME). A competição reuniu em Uberlândia 200 atletas dos estados de Santa Catarina, Distrito Federal, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Ceará e Minas Gerais. Ao todo, 11 equipes competem nas categorias masculina e feminina.

Patrocínio: Banco Itaú e Onza Indústria de Confecções. Apoio do Ministério do Esporte, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Apoio local: Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (Proae) da UFU.

Por Josielle Ingrid Moura, estudante de Jornalismo

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