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Rebeca Santana, da ginástica à plataforma: a atleta da UnB que vai representar o Brasil no Mundial Universitário

Com mais de 15 anos de dedicação ao esporte, Rebeca é um dos destaques do Time UBrasil nos saltos ornamentais e une com orgulho a rotina de atleta e estudante de Farmácia na UnB.

Por CBDU

07 de jul., 2025 às 15:20 | 2 minutos de leitura

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Aos 22 anos, Rebeca Santana é exemplo de equilíbrio entre dedicação acadêmica e excelência esportiva. Estudante de Farmácia na Universidade de Brasília (UnB), a atleta é um dos nomes confirmados na Seleção Brasileira Universitária que disputará os Jogos Mundiais Universitários 2025, na Alemanha.

Natural da capital federal, onde também reside e estuda, Rebeca iniciou no esporte ainda criança, aos 6 anos, na ginástica rítmica. “Queria acompanhar minha irmã mais velha, que já treinava”, conta. Aos 7 anos migrou para a ginástica acrobática e, por fim, aos 11, encontrou sua modalidade definitiva: os saltos ornamentais.

Sua carreira esportiva é marcada por conquistas expressivas. Em 2023, Rebeca integrou a equipe brasileira nos Jogos Pan-Americanos de Santiago. A trajetória internacional, no entanto, começou ainda mais cedo. “Minha primeira competição internacional foi pela ginástica acrobática, com o mesmo trio da minha irmã. Em 2014, disputamos o Mundial em Paris, um mês antes de eu começar nos saltos”, relembra. Já na nova modalidade, sua estreia internacional veio em 2017, no Campeonato Sul-Americano Juvenil, onde conquistou duas medalhas de ouro e uma de prata.

Para ela, integrar o Time UBrasil representa a valorização de uma rotina que exige disciplina e resiliência. “Há mais de 15 anos venho equilibrando a vida de estudante com a de atleta, então fico feliz de competir ao lado de colegas que também vivem essa dupla jornada. É exigente, mas gratificante.”

Mesmo com outras experiências internacionais no currículo, Rebeca está especialmente motivada para o Mundial Universitário. “Representar meu país e minha universidade é sempre gratificante. Já havia me classificado para uma Universíade antes, mas a edição foi cancelada por causa da pandemia. Então, estou indo agora para fazer meus melhores saltos e conhecer de perto o nível competitivo universitário no mundo.”

Ela ainda destaca como momento marcante de sua trajetória a primeira competição internacional pelos saltos ornamentais. “Ali percebi que era capaz de competir e vencer fora do país. Foi transformador para mim.”

A história de Rebeca é mais uma entre tantas do Time UBrasil que refletem o impacto do esporte universitário na formação de atletas completos — dentro e fora das competições, unindo estudo e esporte.

 

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