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Do garrafão às quadras de rua: conheça o 3x3, nova modalidade que vem ganhando forças no mundo do basquete

Fisu America acontece em Brasília entre os dias 28 e 31 de maio

Por CBDU

31 de mai., 2025 às 15:00 | 3 minutos de leitura

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O basquete brasileiro sempre teve seus gigantes. Quem cresceu acompanhando o esporte certamente ouviu falar de Oscar Schmidt, o “Mão Santa”, segundo maior cestinha da história do basquete mundial, com mais de 49 mil pontos na carreira. Uma lenda viva que ajudou a cravar o nome do Brasil entre os grandes da bola laranja.

Mas se o basquete tradicional é marcado por táticas elaboradas, jogos com cinco jogadores por lado e partidas que se estendem por quatro períodos, uma nova vertente vem conquistando cada vez mais espaço: o basquete 3x3.

A modalidade, que nasceu das quadras de rua e do improviso dos bairros urbanos, chegou às Olimpíadas em Tóquio 2021 e agora brilha também em Brasília, com a realização da etapa da FISU America (Federação Internacional do Esporte Universitário). Em um formato mais rápido e explosivo, com apenas 10 minutos por jogo ou até que um dos times atinja 21 pontos, o 3x3 exige raciocínio ágil, físico afiado e entrosamento instantâneo.

Jean Pablo Nunes, 21 anos, jogador da equipe da UNIP (Universidade Paulista) , resume a caminhada da equipe rumo à competição: “Definir a nossa trajetória até aqui em uma palavra é ‘esforço’. Diante de todos os obstáculos, demos o nosso melhor para chegarmos aqui.” Além disso, o atleta explica um pouco sobre os treinamentos. “Treinamos duas vezes por dia todos os dias, e aos fins de semana disputamos campeonatos nacionais.

Já Vitor Carneiro Zocoli, 24 anos, jogador da UFG (Universidade Federal de Goiás), destaca a correria para se preparar: “Quando descobrimos da nossa oportunidade de disputar o FISU America, tivemos menos de 3 dias para nos preparar pro campeonato, o que por conta da correria da documentação não conseguimos ter um treino antes do campeonato iniciar.”

Sobre representar o país nessa modalidade que cresce a passos largos, Jean Pablo diz: “É gratificante! Ter a torcida gritando para sua equipe ‘Vai Brasil’ é lindo! Um esporte sensacional, que nos ensina todos os dias.” Vitor complementa: “Uma grande oportunidade e a realização de um sonho, pois é um esporte considerado novo, que se tornou modalidade olímpica rapidamente.”

Se para Oscar Schmidt a cesta era um destino inevitável, no 3x3 o caminho até ela é mais curto, mais intenso, mais imprevisível. Brasília vive esse momento, e o Brasil mostra que tem talento para fazer bonito também nas quadras de rua. Com essa energia e dedicação, o basquete 3x3 ganha corpo e protagonismo.

 

 

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