CBDU firma parceria com a Confederação Brasileira de Orientação
Participação brasileira no Mundial Universitário de Orientação já entra para o calendário 2018 da CBDU
O presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), Luciano Cabral, recebeu na tarde desta quinta-feira, 16, na sede da Confederação, em Brasília, o presidente da Confederação Brasileira de Orientação (CBO), Luiz Sérgio Mendes, e o secretário, Antonio Dmeterko. Na reunião, foi firmada parceria entre as duas instituições com a finalidade de expandir a participação de alunos-atletas universitários em competições da modalidade de orientação.
“Oficializamos a parceria com a CBDU junto aos campeonatos que a CBO já organiza, e isso irá ocasionar para nós uma participação maior nesses eventos, pois se não tivermos o aval da CBDU, que é a instituição maior do desporto universitário no país, o interesse das pessoas é menor. A própria universidade terá um interesse maior em apoiar a participação do aluno quando souber que há a chancela da CBDU”, pontuou o presidente da CBO.
Segundo Luciano Cabral, a formalização da parceria com a CBO faz parte da estratégia da CBDU de ofertar o maior número de modalidades possível aos estudantes universitários brasileiros. “A Orientação é uma modalidade que se encaixa perfeitamente nesta plataforma do esporte universitário, por ser um esporte onde seus praticantes necessitam de um ótimo desempenho físico e mental, na medida em que o esporte exige a performance esportiva elevada, e um completo entendimento de diversas áreas do conhecimento e suas variáveis, que interferem na leitura, compreensão e execução dos mapas de competição. Nós acreditamos que a parceria será um grande sucesso e, em um curso espaço de tempo, teremos um significativo número de praticantes de Orientação dentro do ambiente universitário”.
Criada há mais de 100 anos, a Orientação é um esporte altamente ligado à natureza, e desenvolve não só a conscientização ecológica, mas também vários outros aspectos cognitivos, pois obriga que o atleta trabalhe a cabeça em conjunto com as pernas. “A pessoa tem que correr e pensar ao mesmo tempo. O criador, um treinador de atletismo e líder escoteiro sueco, visualizou uma possibilidade de melhorar o desempenho físico dos escoteiros, trazendo sua experiência com mapas, e criou o esporte”, explica Luiz Sérgio. A modalidade chegou ao Brasil em 1973, e hoje possui 14 Federações associadas à CBO, fundada em 1999, e mais de 100 clubes que promovem exclusivamente a prática, alguns deles universitários.
Dentre as primeiras ações da parceria, está a participação do Brasil no Campeonato Mundial Universitário de Orientação (FISU World University Orienteering Championship), em Kuortane, na Finlândia, entre 17 e 21 de julho de 2018.
