EQUIPES CAMPEÃS DE HANDEBOL CONFIRMAM FAVORITISMO DURANTE JOGOS DE ESTREIA

UNIP-SP, UNC-SC, UNINASSAU–PE e UNIATENEU–CE passaram por pressão em quadra durante os primeiros jogos da modalidade

Por Thaís Santos (Programa Jovens Voluntários)

Foto: Jonne Roriz / CBDU

Abrindo os jogos de Handebol Feminino e Masculino, as equipes da UNISBA-BA receberam em Salvador, nesta terça-feira (22), a seleção feminina da UNIP-SP e a seleção masculina da FABRA-ES. O time paulista feminino, que ficou em 2º lugar na classificação durante a Fase Final dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) 2018, entrou em quadra como favorito diante da UNISBA-BA.

O favoritismo foi confirmado logo nos segundos iniciais, quando a UNIP-SP abriu o placar com um gol dentro da linha dos 6 metros. Mas a seleção local reagiu no minuto seguinte, empatando o jogo. Embora a UNISBA mostrasse empatia pelo jogo, foi a equipe paulista que finalizou com vitória com o placar de 50×10. Ao falar sobre a disputa, Helayne Paim (22), pivô do time baiano, afirmou que o jogo contra a UNIP serviu de experiência e preparo para a próxima etapa. “Sabíamos do favoritismo da UNIP, mas para o jogo de amanhã vamos com tudo. Essa é a oportunidade de mostrar todo o nosso empenho, o esforço do nosso treinador e os nossos esforços, para que tenhamos um resultado satisfatório posteriormente”, comenta.

Já o time masculino, durante jogo acirrado, mostrou força e garra contra a FABRA-ES. As equipes fizeram um jogo com uma pequena diferença de pontos, o que gerava disputa por toda e qualquer bola – não havia bola perdida. Mas o placar final apontou vitória para a UNISBA-BA (26×29). Jean Monteiro (20), meia-direita da equipe e um dos destaques do jogo, disse que a vitória deu ao time um dia de descanso e de preparação para o jogo contra a UNINASSAU–PE. “É a equipe mais forte do grupo”, ressalta.

É interessante destacar que a equipe masculina da UNINASSAU-PE, comentada por Jean, já tinha feito um jogo disputadíssimo, minutos antes, contra a equipe cearense da UNIATENEU. As duas equipes já se enfrentaram antes, durante classificação para a Conferência Nordeste. No episódio, a UNINASSAU-PE ganhou e se classificou para a final da Conferência com o placar de 32×31. Mas, desta vez, o resultado foi diferente. O time pernambucano perdeu para a UNIATENEU-CE  com o placar apertado de 28×30.

Será que a torcida faz a diferença?

A disputa entre as equipes da UFRR–RR e da UFV–MG foi sublinhada pela vibração da arquibancada. A equipe nortista terminou o primeiro tempo vencendo com o placar de 17×09. Mas, durante a segunda etapa, o time da UFV–MG, empurrado pela torcida, mostrou mais animação. Cada bola defendida pela goleira da equipe, Thalia Rufino, levava a torcida aos gritos. Além disso, na segunda etapa, o time mineiro mostrou inteligência ao investir no contra-ataque, aproveitando o cansaço da equipe da UFRR-RR. Todavia, o trabalho conjunto da UFV–MG não impediu que a seleção nortista ganhasse o jogo que terminou com o placar de 28×21.

Velocidade, defesa e ataque

Os times masculinos da UEPA-PA e da UFMT-MT mostraram muita velocidade durante enfrentamento no período da tarde. Desde os minutos iniciais a UEPA comandou o placar. que terminou com o resultado favorável à equipe de 49×23. Destacando aqui os maiores pontuadores Pedro Paiva (UEPA) e Igor Dalmolin (UFMT), ambos com 10 gols marcados.

No mesmo período estava acontecendo a disputa feminina na modalidade entre a UNB–DF e a FMN/MANAUS–AM. O jogo foi “pegado” desde o início, o empate perseguia as equipes no placar – o primeiro tempo terminou 08×08. Durante o segundo momento ficou evidente o trabalho coletivo de defesa da UNB. O ritmo da disputa ficou mais dinâmico, a UNB mostrava ter encontrado o caminho do gol – usando a tática ‘defesa e contra-ataque rápido’ – e a equipe da FMN evidenciava cansaço (a equipe de Manaus contava exatamente com sete meninas, ou seja, elas não tinham a opção de fazer substituições).

“O jogo começou tumultuado. Os dois times mostraram muita vontade. Mas no segundo tempo a gente começou com uma outra tática de jogo, que, felizmente, encaixou. Mudamos o ataque, a defesa, nosso posicionamento. Conseguimos dominar o jogo no segundo tempo e, em menos de 10 minutos, a gente já tinha feito os nove gols do primeiro tempo e saímos com a vitória”, analisa Talita Nascimento (25), goleira da UNB. O resultado final apontou vitória para a equipe de Brasília (26×16).

UNIATENEU–CE pressiona favoritas ao título

O primeiro dia do Handebol feminino no JUBs 2019 foi premiado. Em quadra também se enfrentaram a equipe da UNC-SC (atual campeã) e o time da UNIATENEU–CE. As meninas da UNC entraram no jogo como favoritas, mas a disputa não foi tão simples. A equipe cearense não ficou intimidada pelo favoritismo presente em quadra e não permitiu que a UNC abrisse vantagem de forma imediata. A UNIATENEU resistiu, pressionou e viu o jogo ficar mais pegado. Mas, no final da disputa a UNC confirmou sua vitória com o placar de 17×35.

Últimas disputas

As últimas disputas masculinas no handebol desta terça-feira foram caracterizadas por gerenciamento de placar. O jogo entre UEPA–PA e UFMT–MT, por exemplo, apontava a vitória da equipe paraense desde os 20 primeiros minutos de jogo. A equipe fechou o placar com vitória (49×23). Já o time da UNIVALI-SC abriu ampla vantagem nos primeiros 10 minutos de jogo contra a UNIFAP-AP. A equipe da UNIFAP ensaiou uma reação, mas não conseguiu alcançar a equipe sulista que ganhou a disputa com o placar de 51×16.

NOTÍCIAS RELACIONADAS