UNIP-SP LEVA GOL NO INÍCIO E FICA COM O VICE-CAMPEONATO DA 1ª COPA DO MUNDO UNIVERSITÁRIA DE FUTEBOL

Foto: FISU

Toda competição precisa de um momento decisivo e a final feminina mais esperada na Copa do Mundo Universitária de Futebol não decepcionou.

Mikayla Morton, da Universidade de Ottawa, marcou o primeiro gol no segundo minuto da partida. Em um escanteio chutado por Katherine Bearne, Morton marcou de cabeça no canto direito, mesmo com as mãos estendidas de Fernanda Laís Delazere, da Universidade Paulista.

“Meus colegas de equipe têm ido bem nos escanteios durante o torneio”, disse Morton. “Tive muitas oportunidades de conseguir um gol de cabeça. Hoje consegui alcançá-lo. ”

O gol era a única falha da goleira brasileira Fernanda Laís Delazere. Mas foi o suficiente já que as canadenses mantiveram a vantagem de 1-0 até o apito final. Com a vitória, a entrada do curinga do torneio, leva o primeiro título internacional univeristário de futebol.

Mas não foi por falta de pressão da equipe da Universidade Paulista. Ou pela falta de um ataque ofensivo potente; a UNIP-SP chegou à final feminina com três dos quatro maiores placares do torneio.

Tentando dar a volta por cima, as brasileiras tiveram oportunidades de gols. A capitã Giovanna Rocha usou uma palavra para descrever a mentalidade do time depois de sofrer o primeiro gol: determinação.

Segundo o técnico da equipe paulista, Flavio De Oliveira, essa determinação teve um custo: elas pressionaram demais.

“Talvez precisássemos jogar com um pouco mais de calma”, disse Oliveira. “Estou orgulhoso de como jogamos. Todo o jogo, jogamos muito bem. Mas para terminar nossos ataques, precisávamos de um pouco mais de compostura e tranquilidade para esses momentos. ”

A Universidade de Ottawa também teve o melhor resultado: o MVP defensivo do torneio Trinity Esprit. A aluna do primeiro ano de sociologia ajudou a desacelerar, mas não parar, o ataque das estudantes-atletas da Universidade Paulista.

Várias ocasiões terminaram com chutes bem acertados das atletas de São Paulo, ricocheteando no travessão e nas traves, onde milímetros poderiam ter feito a diferença. Mas no futebol passar perto não conta quando se trata de marcar gols.

O técnico da Universidade de Ottawa, Steve Johnson, creditou a resiliência da equipe por levar para casa o título.

“Eu sabia, pela qualidade das equipes aqui, que seríamos colocados em situações desconfortáveis”, disse Johnson. “Como responderíamos é que determinaria até onde iríamos. Isso foi verdade hoje. Mostramos total resiliência da equipe e demonstramos nossa adaptabilidade hoje. Nós nunca brincamos”.

“A Universidade Paulista desafiou a qualidade de nossos jogadores ao máximo”, acrescentou Johnson. “Mas porque era difícil, apenas torna nossa vitória muito mais doce.”

Prêmios individuais

Na disputa pela artilharia da competição, não houve nenhuma dúvida que seria a paulista Mylena Pedroso, número 9, com nove gols. Apesar de não ter marcado um gol na final, ela disse que tinha muito a agradecer.

“Estou realmente muito feliz por ser a artilheira da competição”, disse Pedroso, segurando seu troféu individual. “Quando chegamos aqui, eu não podia imaginar que acabaria sendo a artilheira. Agradeço a toda a equipe porque foram eles que me ajudaram a chegar lá. ”

A companheira de equipe de Pedroso e goleira paulista também foi intocável​​durante as duas semanas, exceto na final. O único gol marcado por Ottawa, logo no início da partida final, foi o que impediu Fernanda Laís Delazere de sair invicta no gol. Chegando à final, ela não havia sofrido um único gol e não foi surpresa que ela ganhou o prêmio de melhor goleira.

Via assessoria da FISU

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